26 março 2013

''Enjoy The Silence''





Capítulo 5



Créditos:Bruna Dugrey 


derrotando o Chay no Wii na sala de jogos, os dois gritando feito crianças, quando vi Lua encostada no batente da porta, nos observando. Ela, na verdade, olhava o Chay se desdobrar pra dar uma tacada… Quando percebeu que eu a olhava, ela sorriu de lado e saiu andando devagar pelo longo corredor. Inventei uma desculpa qualquer para o Chay, que não ligou nem um pouco já que esse seria o momento perfeito pra ele trapacear no jogo, e fui atrás da Luinha. A encontrei na sala de TV, diante da imensa estante de DVD’s e de costas para a porta; ela estava nas pontas dos pés na tentativa de alcançar o filme escolhido, eu ri do esforço inútil que ela fazia.
- Quer ajuda? – perguntei quando ela bufou ainda sem me olhar.
- Não. Eu consigo sozinha – apoiou uma das mãos na prateleira e se esticou toda... Mesmo assim não conseguiu.
- Deixa, eu pego – entrei na sala e parei ao lado dela – Qual você quer?
- Eu consigo pegar sozinha – Luinha era mesmo uma resmungona! – Não quero que o incrível Arthur Super Herói Estrela do Rock Aguiar ajude a pobre e indefesa Lua Anjinho do Reino Unido Blanco.
- Qual o seu problema? – a pergunta certa seria: como ela conseguia me tirar do sério tão rápido? – Sempre falando desse jeito? Detestando o apelido carinhoso que seus fãs te deram?
- Carinhoso? Isso sempre foi uma forma de jogar na minha cara como eu era vista: nada mais que uma criancinha famosa. Que ninguém nunca me veria com outros olhos... – enquanto falava, Luinha estudava a estante e quando eu menos esperei, aquela maluca tentou escalar o móvel de madeira.
Luinha! Tá doida?! – segurei sua cintura a coloquei de volta no chão, ela virou e me deu um empurrão.
- Sai, Aguiar! – outro empurrão - Eu não pedi sua ajuda – mais um empurrão – Eu disse que conseguia sozinha! – ela apontou o dedo e disse – E eu não deixei você me tocar – tentou me empurrar com as duas mãos ao terminar o chilique, mas eu a segurei pelos pulsos.
- Ei, chega! Cansei dessas suas revoltas e dessa mania de falar em código! – disse sério, sem soltá-la – Vamos conversar direito, de uma vez por todas e resolver todas essas porcarias que você guarda pra si mesma!
- Eu não tenho nada pra falar – ela disse calmamente – Eu não quero conversar com você!
- Então o que você quer, afinal de contas? – a forcei a me olhar nos olhos e então soltei seus pulsos.
- Eu quero assistir Ao Entardecer, é isso que eu quero – aquele sorrisinho irônico apareceu no rosto dela e eu tive que respirar fundo pra não reagir a ele. Olhei a estante e achei o filme que ela queria, peguei sem dificuldade alguma e o coloquei na mão da Luinha.
- Toma essa merda, garota irritante – disse baixo sem olhá-la, já na porta da sala. A ala da mansão onde estávamos era praticamente deserta, os únicos barulhos ouvidos vinham do fim do longo corredor onde Chay ainda jogava Wii e meus pés descalços contra o mármore frio do chão. Estava irritado comigo mesmo, por mais uma vez deixar Lua me provocar e sair ilesa, sem responder nenhuma das minhas perguntas. Faltando poucos passos para abrir a porta da sala de jogos, ouvi a voz dela me chamar bem baixinho. E lá estava ela, com um vestido azul marinho (que algo me dizia ser de alguma grife famosa) e descalça, parada na outra ponta do corredor, parecendo tão pequena e frágil. 
- Que é, Lua? – disse sem emoção alguma, enquanto ela se aproximava lentamente.
- Eu não odeio o apelido – ela parecia tímida, como se fizesse uma confissão – Eu só queria que as pessoas... – ela parou diante de mim e deu um longo suspiro – Eu queria que você parasse de me ver como um Anjinho.
Lua... – passei a mão pelos cabelos... Porra! Ela tava dizendo que mudou por minha causa?!
- Em todas as entrevistas que te perguntavam algo sobre mim... Você respondia “ela é um amor de menina, eu a conheço de verdade e posso dizer que ela é um verdadeiro anjo” – Luinha fez uma ótima imitação do meu jeito de falar e rolou os olhos – Percebe como é contrastante? O que você queria que eu pensasse? Você me dava um beijo na testa antes de sair, falava essas coisas em entrevista e quando voltava... Você me beijava pra valerArthur.
Luinha... Eu nunca vi as coisas dessa maneira – era verdade, por mais que ela me olhasse daquele jeito duvidoso – Sério! Eu... Sempre disse a verdade, você era mesmo um anjo, um amor... – mordi a língua pra não dizer “meu amor” – E o seu contrato com a WB não deixava que você assumisse um namoro naquela época e...
Thur... – ela deu um passo para trás quando eu quis tocar seu rosto – Eu não podia ter um namorado para a mídia, mas também não precisava ver o cara que eu gostava dizer nas entrelinhas que eu era uma criança e esquecer do fato quando ele transou comigo, sabendo que era minha primeira vez.
Lua, as coisas não são bem assim... Eu não fiz por mal. Me desculpa, sério... – o jeito que ela narrava os fatos me deixava como o vilão da história, mas eu não sabia que ela se sentia assim, se eu soubesse...
- Não quero suas desculpas, isso tudo é passado... Não me afeta mais – fingir indiferença? Justo naquele momento? Lua não percebia que não me enganava mais. Ela deu mais alguns passos para trás, pronta pra fugir de mim.
- Não tão rápido – andei até ela e a fiz encostar-se na parede, ficando entre meus braços que estavam apoiados um de cada lado de seu corpo – Você precisa parar com essa mania de jogar essas bombas em mim e depois sair correndo.
- Eu não... – abaixei meu rosto para olhá-la bem nos olhos.
- Fica quieta – coloquei um dedo em seus lábios, fazendo-a ficar calada pelo menos por um minuto – Você deveria ter me dito tudo isso há muito tempo. Eu nunca adivinharia, sabe? Poderíamos ter evitado tanta coisa. Nós poderíamos estar...
- Juntos? – ela terminou a frase por mim, nossos rostos estavam muito próximos um do outro e eu sentia a respiração da Luinha bater no meu queixo – Não, Arthur, não estaríamos... 
- Como você pode ter certeza? – inclinei a cabeça, deixando minha boca tocar a dela enquanto falava.
- Você teria me traído ou terminado comigo pouco tempo depois que a imprensa soubesse do nosso namoro – Luinha parecia triste, mas não se afastou de mim um milímetro sequer.
- Não teria – ok, eu parecia um garotinho mimado ao negar o que ela disse.
- Teria sim... Ficar perto de mim já era horrível naquela época, a imprensa não dava uma folga – senti suas mãos em minha cintura quando ela ficou nas pontas dos pés e passou seu nariz pelo meu – Ser meu namorado, então? Seria o fim. Você não aguentaria todos aqueles fotógrafos se matando pra conseguir uma foto nossa de mãos dadas, outra abraçados e principalmente, uma preciosa foto onde o casal do momento se beija.
- Por você eu teria suportado – que tudo se danasse, não ligava se estava fazendo papel de idiota pra ela e por ela de novo.
- Eu sabia que você diria isso... – Luinha sorriu sem mostrar os dentes e apoiou o rosto no meu peito, respirando fundo contra meu pescoço e abraçando minha cintura – Que droga, Thur!
- Que foi? – a apertei contra mim, um braço em volta do corpo dela e a outra mão fazendo carinho em seus cabelos.
- Por que você sempre torna as coisas mais difíceis pra mim? – ela disse bem baixinho.
- O que eu fiz de errado? – agora eu tornava as coisas difíceis? Pra ela? 
- Você é bonzinho demais... Pessoas normais me odiariam depois de tudo que eu fiz e falei... Mas não, Arthur Aguiar sempre vai contra a maré e surpreende a todos, inclusive a idiota da Lua Blanco – confesso que demorei a entender o que ela estava falando. 
Luinha? – esperei até que ela levantasse a cabeça e me olhasse – Para de tentar ser alguém que você não é. Eu conheço você.

É, e depois dessa minha frase de efeito, ela me olhou por algum tempo e então saiu andando sem dizer nada. Bela tentativa, Aguiar.

***

Lago. Lua de biquíni. Calor. Lua de biquíni. Sábado. Lua de biquíni. Sol. Biquíni da Lua. Lua de biquíni. 

Faltando apenas uma semana para irmos embora, o tempo pirou. É sério. Nunca imaginei sentir tanto calor na Inglaterra! Então o Chay teve a genial ideia de irmos ao lago que ficava no fim da estrada, perto da famosa Macdonald Leeming House.
O dia estava tão quente que nem mesmo o ar condicionado da casa estava resolvendo o problema, por isso, quando Chay deu a ideia, todos nós, inclusive a Lua, concordamos sem esperar ele terminar a frase.
Falando no diabo... Ela só pode estar mesmo querendo me deixar doido! Aquele biquíni era... Tentador demais! Quando ela desceu as escadas da mansão só com um vestido sem alças (que mais parecia uma blusa, de tão curto) e chinelos… Minha mente criou fantasias que envolviam Lua, eu e o local mais próximo onde pudéssemos terminar o que começamos na plantação. 
E quando chegamos ao lago, todos os caras da região tiveram os mesmos pensamentos que eu, isso era óbvio. E aquilo estava me matando! Não poder obrigá-la a colocar o vestido, ou abraçá-la pra deixar claro que ela era minha, ou ter um argumento bom o suficiente que a fizesse ir embora daquele lugar comigo. Mas não. Eu simplesmente fiquei sentado na areia, torrando naquele sol... Babando pela garota de biquíni preto que estava na água. Como qualquer cara naquele momento.

- Nossa, Aguiar, você vai explodir – a voz dela me fez abrir os olhos e enfrentar toda aquela claridade. Luinha estava de pé ao meu lado, pingando água por todo o meu peito. A olhei sem entender e ela riu – Eu quis dizer que você está muito vermelho!
- Ah – foi o máximo que conseguir dizer. Porra! Ela tava ali, só de biquíni!
- Que foi? – isso, Thur, até ela percebeu seu olhar pervertido.
- Nada – me forcei a tirar os olhos das pernas dela, levantei e percebi que ela me encarava. - Que foi? – minha vez de perguntar e vê-la virar o rosto.
- Só constatando o que aquelas garotas estavam reparando – Luinha indicou com a cabeça algumas meninas na beira da água, que me encaravam sem vergonha alguma.
- Ciúmes? – sorri malicioso e Luinha revirou os olhos.
- Nos seus sonhos, Aguiar – ela jogou um beijinho no ar e quando começou a andar de volta para o lago, o grupinho de meninas se aproximava dando risinhos, Luinha parou ainda de costas, respirou fundo antes de se virar para mim – Você não vai entrar na água, Thur?
- Por quê? – tentei conter a gargalhada que se formava dentro de mim. Ela estava com ciúmes! Lua estava com ciúme daquelas garotas!
- Porque... Daqui a pouco vamos embora e você nem chegou perto do lago – ela mexia na lateral da calcinha nervosamente, aumentando minha vontade de rir. Ela estava agindo feito a antiga Lua, tão fofa quando sentia ciúmes!
- Me dê um bom motivo para ir pra lá com você – eu sorri, me aproximando ao levantar a mão para tirar alguns fios de cabelo que secavam rápido demais e caiam sobre olhos dela.
- Eu não disse que você tinha que ir comigo, eu disse que você deveria aproveitar antes que o dia acabe – Luinha tinha os olhos cerrados, devido ao sol forte, por mais gay que isso possa soar, a deixando mais linda.
- Ok, Lua, você venceu – eu fingi exaustão ao abraçá-la com força, a tirando do chão – Vamos pra água!
- Eu não quero ir pra... – ela resmungou sem se afastar de mim, mas parou de falar quando a peguei no colo e corri até o lago. Luinha tentava não rir enquanto batia em meus ombros ao entramos na água morna. Mergulhei com ela ainda no meu colo e quando voltamos à superfície, Lua jogou água no meu rosto e falou cinicamente – Você definitivamente tem uma fantasia sexual que envolve água e Lua Blanco, certo?
- Você definitivamente tem uma fantasia sexual que envolve qualquer lugar e Arthur Aguiar, certo? – retruquei sorrindo e ela rolou os olhos se afastando de mim.
Ficamos por quase uma hora na parte funda do lago, me dando total liberdade para provocar a Luinha com brincadeiras idiotas, tentando fazê-la rir. Percebia alguns olhares na nossa direção, mas nada que me deixasse sem graça, porém ela parecia se incomodar, já que no meio de uma piada engraçadíssima que eu estava contando, Lua olhou séria para as pessoas que nos olhavam e simplesmente me abraçou. Sem dizer nada, sem aviso prévio... Ela só chegou perto e passou os braços pelo meu pescoço e continuou olhando as montanhas, como se aquele abraço não significasse nada. Ficamos assim durante vários minutos, sem falar nada, sem nos olhar... Mas eu sabia que aquilo significava sim alguma coisa.

- Você acabou de falar que eles eram caipiras e agora quer ficar no meio deles? – não entendia o motivo do Chay se surpreender com as coisas que a irmã dele fazia. Depois de ficarmos horas no lago, ninguém estava com ânimo pra voltar andando, então decidimos passar a noite na Macdonald Leeming House, lugar onde alguns caipiras riquinhos, segundo a Lua, estavam dando uma festa. Assim que chegamos, algumas garotas vieram falar comigo e com o Chay, mas os empregados do hotel logo trataram de distraí-las, mandando dois bartenders trazerem drinks coloridos para elas. Vários caras olhavam Luinha, admirados com o fato do Anjinho do Reino Unido ter virado aquela garota tão gostosa; mas só um deles teve coragem de se aproximar e oferecer um shot de tequila pra ela, que sorriu de lado e virou o copo. Quando Mel disse que estava cansada e iria dormir, Chay levantou na mesma hora no imenso sofá no salão de festas e disse que também iria... Foi aí que a Lua disse que ficaria com o pessoal da festa.
- Cuida da sua vida, Chay – ela sorriu e foi pra perto do cara que tinha lhe dado a tequila. Chay bufou e olhou de Mel para mim.
- Pode ir, cara, eu cuido dela – falei quando percebi que mesmo negando, ele se preocupava com a doida da irmã dele. Chay agradeceu e seguiu a namorada escada acima, rumo à melhor suíte do pequeno hotel. Eu queria aquela suíte. Mas como meu amigo tinha companhia e eu não, cedi à vez.

Observei Lua beber vários drinks coloridos, conversar com vários caras, dançar várias músicas. Me provocando. Na verdade, era engraçado o jeito que ela virava o copo me olhando de lado. O jeito que ela conversava com o moleque de cabelo preto e levantava a sobrancelha quando me via olhando a cena. O jeito que ela dançava com o cara da tequila olhando pra mim.

A garota bonitinha, Becky, falava sem parar ao meu lado e eu sorria como se estivesse prestando atenção a cada palavra dela. Quando, na verdade, eu olhava Lua dançar sobre uma mesa ameaçando tirar o vestido florido que já era bem curto. Ela não estava bêbada, mas estava se fazendo, pra chamar atenção. Mimada. Não aguentou me ver aceitar a cerveja que Becky veio timidamente me oferecer. Estava se exibindo para no mínimo quinze bêbados doidos pra vê-la pelada e fazer coisas com ela pelada! Quando Luinha levantou o vestido quase mostrando a calcinha do biquíni preto que estava por baixo, eu tive que pedir licença a Becky e ir até a mesa onde ela dançava lentamente, como se realmente fosse fazer um strip-tease.
- Desce daí – falei normalmente, já que a música não estava tão alta. Luinha fingiu que não ouviu e puxou mais uma vez o vestido, fazendo os idiotas assoviarem quando viram a lateral da calcinha dela. Respirei fundo e sorri de um jeito forçado – Lua. Desce. Agora.
- Que isso, cara? Deixa o Anjinho se divertir – um dos bêbados disse sem tirar os olhos da engraçadinha que ria da minha cara.
- É isso mesmo, Arthur, deixe o Anjinho se divertir – ela se abaixou, passando uma mão pelos meus cabelos e beijando o canto da minha boca – Longe de você. Vou me divertir bem longe de você hoje. Tenho novos brinquedinhos – Lua riu e o cara da tequila gritou em confirmação.
- Que seja. – tirei a mão dela da minha cabeça e voltei para o sofá, onde Becky me esperava. Ela sorriu ao me ver e perguntou se podia tirar uma foto comigo, respondi que sim e sentei ao lado dela, passando um braço por seus ombros e fiz uma careta para a câmera. Becky riu ao ver a foto, mas não saiu de perto e não deixou que eu tirasse meu braço de seus ombros. Vi Lua me fuzilar com os olhos, me fazendo sorrir e trazer Becky para mais perto; Luinha desceu da mesa e foi para o meio da pista de dança, fazendo a alegria do restante dos bêbados da festa; ela dançava de um jeito provocante, sabendo que todos a olhavam, até que o cara da tequila a abraçou por trás e começou a beijar seu pescoço. Meu primeiro impulso foi levantar e ir até lá tirá-lo de perto dela, mas quando olhei melhor, vi Lua com uma das mãos na nuca dele e de olhos fechados. Filha da mãe!
- O que foi? Estou te importunando? – Becky me olhou com receio e se afastou um pouco. Merda. Lua estava ferrando minha vida mais uma vez.
- De forma alguma – dei meu melhor sorriso e a garota pareceu derreter de emoção. Afastei alguns fios de cabelo de seu rosto e ela corou. Uma garota que fica tímida e não tem vergonha de demonstrar... Conviver com a Lua me fazia esquecer que existiam meninas normais, como a Becky, no mundo. Ouvi mais alguns gritos e vi o momento exato em que Lua desviou o olhar da minha direção e aceitou o beijo do cara da tequila. Certo. Ela estava brincando outra vez. Mas ela esquecia que eu tinha aprendido a jogar...
- Já disse que você é linda? – perguntei baixo no ouvido de Becky e ela se arrepiou. Sorri de lado antes de beijá-la na boca. 
- Arrumem um quarto! – alguém gritou, mas não soube dizer se era pra mim e Becky ou para Lua e o Cara da Tequila. Beijei Becky durante alguns minutos, mas sem realmente me concentrar nela, no beijo. Não que fosse ruim... Só não parecia certo. Usar a menina pra afetar Lua. Me afastei depois de dar alguns selinhos nos lábios dela, que sorria sem parar, então olhei para onde Lua estava com o cara da tequila… Mas nem sinal deles. 

Um dos caras bêbados tinha sentado ao nosso lado e contava em detalhes a uma garota como o Anjinho do Reino Unido tinha deixado George (esse devia ser o nome do cara da tequila) colocar a mão dentro de seu vestido. No meio da pista de dança! Becky começou a dizer alguma coisa numa expressão alegre, mas a interrompi antes mesmo da segunda palavra sair de sua boca.
- Me desculpe. Como eu já disse você é linda e adorei ter te beijado, mas eu realmente preciso ir – dei mais um selinho em seus lábios e saí do salão sem olhar para trás. Lua tinha saído com aquele cara. Não queria nem imaginar onde ou o quê estavam fazendo. Aquela garota era ridícula! Mimada, infantil e sem limites! Não sei como ela e Chay podem ter sidos criados pelos mesmos pais.



Continua...

Adaptação:Larissa Albuquerque                       @LuAr_Eterno_Smp


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