28 abril 2013

'' A Cabana''




Capítulo 8


Créditos:Leh Cullen/Bah



Quente!!!!


Aposto que deveria ser umas duas da manhã agora, mas eu simplesmente não conseguia dormir. Eu me sentia tensa devido ao homem seminu ao meu lado. Ele era tão quentinho! Disfarçadamente minhas mãos foram parar em seu braço e as retirei assim que ouvi a respiração dele perder um compasso. Será que ele ainda estava acordado?

Eu sabia que estava um frio horroroso lá fora, mas aqui estava muito calor. Tanto calor que eu chegava a suar. Sentei-me tirando minhas outra blusas ficando só com a regatinha que eu usava. Voltei a me deitar, mas mesmo assim estava muito quente, e com a ajuda dos meus pés retirei minhas meias, e me senti bem melhor.

Voltei a me arrumar na cama para poder dormir, mas o calor não passava de jeito algum. Sentei-me de novo e retirei duas cobertas de cima de nós.

– O que esta fazendo? – ouvi a voz dele perguntar.
– Estou com calor. – eu disse jogando as cobertas no chão.

– Não consegue dormir? – ele perguntou.

– Não.

– Nem eu. – ele disse e voltei a me deitar, fechei os olhos esperando que o sono chegasse, mas ele não veio.

Rolei de um lado, rolei do outro e nada, o sono simplesmente não queria chegar.

– Quer ficar quieta estou tentando dormir. – disse Arthur.

– Eu estou com calor! – eu disse secando o suor da minha testa.

– Tira a roupa então. – disse ele e eu estreitei os olhos no escuro.
– Seu tarado você quer me atacar de novo! – eu disse dando um tapa nele e sabe onde minha mão foi parar? Sim, naquele peitoral maravilhoso. Pude sentir o calor da pele dele e a corrente elétrica que o toque em sua pele me causou, retirei minha mão rapidamente dali, apesar de ela estar super confortável e feliz onde estava.

– Eu não vou te agarrar. Só estou dizendo que se você tirar a roupa você vai conseguir dormir. – disse ele. Bufei contrariada, ele tinha razão.

– Tudo bem. – eu disse vencida. – Mas olha lá viu, se você me agarrar vou te espancar até a morte.

– Não vou fazer nada que você não queira também. – ele disse insinuante e eu bufei irritada. Retirei a minha calça e a joguei em qualquer lugar da cabana, ficando apenas de blusinha regata e calcinha. Voltei a me deitar absolutamente desconfortável com a situação. Mas o calor diminuiu consideravelmente e pude tentar dormir a aos poucos a sonolência foi me atingindo.
Eu estava muito confortável deitada em um lugar quentinho, macio e muito cheiroso por sinal. Aos poucos eu me dava conta que tinha alguém ali comigo. Levei minhas mãos para cima procurando e senti um peitoral másculo em meus dedos e sorri preguiçosa, estava muito bom. Fui abaixando minha mão até que ela encontrou uma barriga bem definida, passei minhas mãos por toda a extensão daquela barriga sentindo gominho por gominho daqueles músculos perfeitos.
Eu podia sentir que a pele abaixo dos meus dedos estava totalmente arrepiada e sorri ao saber que eu era a causadora daquilo. Braços fortes me prenderam ali e eu não reclamei em nada, continuei passeando minhas mãos por aquele corpo perfeito e braços. Subi até o pescoço, chegando ao rosto. Senti a barba por fazer e senti aqueles lábios suculentos em meus dedos, dava vontade de agarrar! O rosto era quadrado e bem desenhando, continuei subindo até chegar aos cabelos, que era onde eu queria. Infiltrei meus dedos neles e ouvi um gemido baixinho, e os braços me apertaram mais. Massageei, apertei, puxei e fiz tudo o que me deu vontade e então ouvi um gemido extremamente sexy e que me fez perder a cabeça.

Já que eu estava sonhando eu podia muito bem aproveitar ao máximo daquilo. Dei impulso para ficar por cima dele e ataquei os lábios perfeitos, que me deram abertura para fazer o que eu queria. Suguei os lábios com vontade, passeando preguiçosamente minha língua em cada cantinho daquela boca deliciosa, ele também me beijou com tal intensidade.
Senti mãos fortes agarrarem minhas nádegas e abri as pernas me acomodando melhor, senti algo cutucando no meio das minhas pernas, mas nem liguei por que aquilo estava muito bom. As mãos que antes me seguravam começaram a passear por meu corpo também, subindo até a barra da minha blusa e infiltrando-a. Quando senti que elas estavam próximas dos meus seios gemi de antecipação, continuei beijando-o com mais vontade, eu apertava meu corpo ao dele fazendo o contato com o nosso corpo ser maior. Quando seus dedos tocaram meus seios tive que interromper o beijo para gemer, gemer bem alto.
– Lua. – ouvi uma voz rouca e abri os olhos.

– Que foi? – perguntei extasiada, porque aquelas mãos fortes ainda continuavam massageando meus seios.

– Você esta me agarrando. – disse ele com a voz fraca e então algo se acendeu em minha mente.

– Meu Deus! – eu disse desesperada me sentando para encarar a cena, eu ainda estava em cima do corpo dele e estava totalmente em choque para ter alguma reação ao sentir que “ele” ainda me cutucava. – Seu tarado! – eu disse tentando tirar as mãos deles dos meus seios, mas ele começou a massagear mais forte e eu não resisti. –Depois eu brigo com você! – eu disse voltando a beijá-lo e uma de suas mãos saíram dos meus seios e foram para no meu quadril me segurando bem forte ali.
Senti um calor pulsante em minha intimidade e gemi rouca, ele se esfregava em mim descaradamente e minha mente estava totalmente vazia.
Em um ato totalmente impulsivo, rebolei sobre ele, ouvi seu gemido rouco e meu corpo tremeu com o som. Espalmei as mãos em seu peito e repeti o gesto.

O atrito dos nossos sexos fez meu corpo em chamas e repeti o gesto mais vezes. Sentindo uma necessidade de mais e mais contato.

Eu suava e ofegava sentindo mesmo com as roupas nossos corpos quentes e nossas intimidades pulsando. Seu amiguinho parecia ficar maior a cada segundo e meu corpo tremulo não obedecia aos meus comandos.

Uma de suas mãos deixou meu seio, e veio para meu quadril, me incentivando a continuar me mover sobre ele. Obedeci sem pudor rebolando em seu membro. Meu corpo tremia e um calor pulsante começa a se concentrar em meu sexo.
Podia o sentir pulsando contra mim, ao mesmo tempo em meu baixo ventre se contraia, e meu corpo inteiro estremecia.
Nossos gemidos se misturavam e me deixavam louca. Então uma sensação forte e intensa me abateu, meu corpo estremeceu e soltei um gemido longo caindo por cima de seu corpo. Eu sentia algo muito, muito quente entre as minhas pernas e a minha calcinha estava totalmente úmida, mas não de um jeito que me incomodava.

Eu arfava devido ao que tinha acabado de acontecer. Suas mãos passeavam em minhas costas totalmente à vontade.

– O que acabamos de fazer? – perguntei meio em choque.

– Sexo. – disse Arthur.

– Não seja besta, nós não fizemos sexo... Você sabe o que ficou guardadinho aí. E nós ainda estamos vestidos. – eu disse tentando sair de cima dele, mas ele me segurou ali.

– Não se precisa de penetração para se fazer sexo, desde que ambos sintam prazer no ato já é sexo. – disse ele olhando em meus olhos com intensidade.
– Eu te dei prazer? – perguntei corada. Eu nunca havia feito aquilo antes!
– Muito. – disse ele com a voz rouca e senti que o “queridinho” lá embaixo começava a se animar de novo, e pelo o que eu pude sentir não era nada de “inho” não, ele era bem “ão” por sinal, se é que você me entende.

– Pode ir parando! – eu disse me forçando para sair dali. – Fala pro queridinho ai ficar quieto no lugar dele! – eu disse brava e me ajeitando ao seu lado da cama.

– Quem? – ele perguntou confuso.

– O queridinho aí! – eu disse apontando para o seu quadril e ouvi uma risada alta.

– Você esta apelidando meu pênis? – ele perguntou divertido.
– Não, só não quero dizer essa palavra! – eu disse tampando meu rosto, completamente envergonhada.

Continua...

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