02 maio 2013

'' A Cabana ''




Capítulo 11



Créditos:Leh Cullen/Bah

Sabendo Um Pouco Mais!!!!


– E esses seus amigos tem mais irmãos ou são só eles? – ele perguntou.

– Ele tem um irmão mais velho, mas não sei o nome dele e nunca vi fotos na casa deles, eles não falam dele, só que sentem a sua falta e que respeitam as decisões dele. – eu disse.

– Há quanto tempo você está em Forks, Lua? –ele perguntou.

– Um pouco mais de dois anos. – eu disse. – No começo eu não tinha amigo nenhum, até que um dia derrubei suco em minha roupa lá na escola... Mel estava no banheiro e me ofereceu ajuda. – eu disse me lembrando do dia em que a conheci. – Acredita que ela sempre tem uma muda de roupa na mochila? – eu ri.

– Seus amigos parecem ser de boa índole. – disse ele meio pensativo. – Eles namoram? – ele perguntou.

– Namoram, e sabe o que é mais engraçado? –eu disse rindo. – Eles são irmãos gêmeos e namoram com irmãos gêmeos, Chay e Sophia Abrahão, é uma figura esses quatro juntos, eu também gosto muito deles, fico imaginado que se um dia eles resolverem ter filhos, que eles terão uma multidão para criar. – eu disse rindo e ouvi uma risada gostosa vindo de Arthur, olhei curiosa para ele, mas não disse nada, ele parecia estar se divertindo com o que eu dizia.

– E você tem namorado? – ele perguntou e eu tenho certeza de que corei até a o dedão do pé.

– Não. –respondi.

– E porque não? – ele perguntou agora me parecendo muito mais interessado ainda.

– Não tenho boas experiências com namoros. – eu disse.

– Por quê?

– Porque o cara que eu dei meu primeiro beijo era gay, ele só se aproximou de mim porque achava o Micael um tesão... Bernardo desgraçado! – e então Arthur explodiu em uma gargalhada. – Qual é desgraça dos outros é colírio agora? – perguntei e ele continuou rindo. – Ei, isso não é engraçado! – eu disse.

– Muito pelo contrario, você não faz idéia de como isso é engraçado! – e ele continuou rindo. Irritada deitei na cama de costas para ele, ainda ouvindo a sua risada.

Já fazia um tempinho que ele havia parado de rir, mas eu continuei virada de costas ainda muito irritada... Porque poxa, aquele foi um dos piores dias da minha vida e ele zomba comigo assim!

Senti a cama ao meu lado afundar, e fiquei tensa.

– Não fica chateada não. – disse ele no meu ouvido e me abraçando por trás, assim eu esqueço até o meu nome!

– Ta bom. – eu disse suspirando pesado.

– Fica de frente pra mim. – disse ele me virando e eu vi seus intensos olhos castanhos cravados em meu rosto. – Você ta chateada ainda? – ele perguntou.

– Um pouquinho. – eu disse fazendo biquinho.

– Desculpa. – OMG! Eu ia desmaiar desse jeito, era pecado esse homem fazer isso comigo! Como eu ainda podia estar viva com ele me olhando daquele jeito e falando comigo em sua voz sedutora? Não tem explicação.

– Ta bom. – eu disse bem baixinho.

– Não foi convincente. – disse ele e eu olhei para cima só para ver seu olhar malicioso enquanto ele aproximava seu rosto do meu, me dando um beijinho no canto da minha boca. – Você me desculpou?

– S-sim. – droga, porque eu tinha que gaguejar logo agora?

– Eu acho que não. – ele disse e então colou seus lábios aos meus. Fui até o céu e voltei quando sua língua pediu passagem e eu de boa vontade a dei.

Nossas línguas se tocavam calma e sensualmente, explorando a boca do outro em todos os cantinhos, saboreando nos mínimos detalhes. Sua boca tinha gosto de menta, e fazia loucuras com todo o resto do meu corpo enquanto nos beijávamos. Eu sentia que eu era uma bomba relógio, eu poderia explodir a qualquer momento e a culpa ia ser somente de Arthur e de sua boca deliciosa. Ouvi um gemido vindo dele quando infiltrei minhas mãos em seus cabelos, apertando e puxando, fazendo com que nossos lábios se colassem ainda mais.

Eu queria não ter que respirar, mas isso era uma necessidade tanto minha quanto dele e nos separamos de má vontade.

– Agora você me desculpou. – disse ele.

– Idiota. – eu disse ainda tentando recuperar o meu fôlego.

– Já recuperou o fôlego? – ele perguntou um tempinho depois, eu já podia respirar com mais calma.

– Já por quê? – ele não me respondeu com palavras, simplesmente voltou a me beijar.

Essa noite não teve pegação, só curtição. Arthur e eu ficamos ali, nos beijando e curtindo a presença um do outro até que o sono nos venceu e por incrível que pareça nenhum de nós dois acordou de madrugada para agarrar o outro. Eu tinha uma teoria para isso. Quando a coisa parecia proibida e inalcançável, meu subconsciente agia por vontade própria agarrando Arthur, mas agora que ambos havíamos chegado a um acordo e sabíamos nossas limitações, ninguém – eu - tinha que acordar de madrugada para agarrar o outro, para aproveitar o máximo que podia. Tinha que haver um motivo mais forte para isso.


Continua...

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